Uma Usina de Biodigestor será instalada em Toledo. O projeto será viabilizado através de um convênio assinado no mês de dezembro de 2017 entre a Itaipu Binacional, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Centro Internacional de Energias Renováveis (CBiogás), Copel e Prefeitura do município de Toledo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente.
A usina funcionará reaproveitando os resíduos de suínos encontrados nas propriedades rurais do município. O objetivo do projeto é transformar o passivo que é a produção de dejetos em ativo, produção de energias renováveis.
Para o secretário de Meio Ambiente do município de Toledo, Neudi Mosconi, essa é a melhor solução encontrada para resolver o problema do acúmulo de dejetos. “Não existe nenhuma outra solução eficaz para resolver a questão dos dejetos produzidos nas propriedades de Toledo. A resolução é dar aos resíduos o tratamento adequado que é a transformação em energia elétrica e também diminuir o impacto que esses dejetos causam no meio ambiente” destacou o secretário.
A Usina terá a capacidade de produzir um mega de energia. Isso corresponde a 5% do potencial que Toledo possui na geração desse tipo de energia. Para o diretor de Coordenação da Itaipu, Newton Luiz Kaminski o projeto trará grandes benefícios ao meio ambiente. “O aspecto mais importante do projeto é a solução que nós estamos proporcionando para a região em termos o melhor uso do solo, da descontaminação da água e no retorno desses dejetos, que se transformarão em energia”.
Outros municípios da região como Marechal Cândido Rondon e Santa Helena poderão receber uma Usina de Biodigestor nesses moldes no futuro.
A expectativa é que sejam empregados aproximadamente R$ 13 milhões para execução das obras e compra dos equipamentos necessários para que o projeto entre em funcionamento. Esse valor será investido pela Itaipu e demais parceiros da iniciativa. A prefeitura de Toledo caberá à doação do terreno que abrigará a construção da Usina. Os produtores não terão nenhum custo. A energia produzida será repassada as propriedades localizados em um raio de 05 a 08 quilômetros da Usina. O restante da produção será realocado na rede da Copel.
LOCAL
O próximo passo para efetivação do projeto é a escolha do local onde a Usina será instalada, o que deve ocorrer até o final do semestre. Depois de estudos e um mapeamento do município, feito pela Itaipu, três locais com uma maior produção de dejetos aparecem como possíveis regiões para abrigar a Usina são elas: Concórdia do Oeste; Dez de Maio e São Luiz do Oeste. A perspectiva é que as obras iniciem no segundo semestre de 2018 e a Usina comece a operar na segunda metade de 2019.
