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UFPR é a 7ª melhor universidade do País no ranking Folha; PUCPR, a 3ª no ranking das particulares
Por Bem Paraná | Postado em: 01/10/2018 - 19:55

Foi divulgado nesta segunda-feira (1) o Ranking Universitário Folha (RUF) e seis universidades paranaenses voltaram a aparecer com destaque.  A Universidade Federal do Paraná foi classificada em 2º lugar entre todas as universidades brasileiras – públicas e privadas – no critério de Inovação. A UFPR é a melhor universidade do Estado e a 7ª melhor do país, segundo o ranking nacional, que avaliou 37 cursos dos 159 da UFPR. Destes, 34 ocupam o primeiro lugar de qualidade no estado e 23 estão entre os 10 melhores do Brasil.

Foram categorizadas 196 instituições, públicas e privadas, a partir de indicadores de pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado. A UFPR ficou a apenas 5.23 pontos da primeira colocada, a Universidade de São Paulo (USP), que teve nota final de 97.52, em um máximo de 100 pontos. Em seguida, estão a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 97.29, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 96.38. A UFPR manteve-se como a melhor instituição do Paraná em 2018 e a única do estado entre as 10 melhores do Brasil, segundo o RUF. Das cinco categorias avaliadas, a Universidade lidera quatro: Ensino (1º), Pesquisa (1º), Mercado (1º) e Inovação (1º).

O ranking avaliou, ainda, 37 cursos dos 159 da UFPR. Destes, 34 ocupam o primeiro lugar de qualidade no Estado. Dentre eles, 23 estão entre os 10 melhores do Brasil: Administração (8º), Agronomia (7º), Arquitetura e Urbanismo (6º), Biologia (9º), Ciências Contábeis (5º), Comunicação (9º), Design (6º), Direito (5º), Economia (7º), Educação Física (7º), Engenharia Ambiental (7º), Engenharia Civil (6º), Engenharia de Produção (8º), Engenharia Elétrica (9º), Engenharia Química (7º), Farmácia (8º), Geografia (9º), Medicina (8º), Medicina Veterinária (10º), Odontologia (8º), Química 9º), Serviço Social (8º) e Turismo (5º).

Como se saiu a PUCPR 

A PUCPR  ficou novamente com a primeira colocação entre as universidades privadas do Paraná e a terceira em relação às instituições privadas de todo o Brasil, ficando atrás somente da PUCRS e PUC-RIO no Ranking Universitário da Folha (RUF) 2018. Na pontuação geral, a Universidade ocupa o 31º lugar de um total de 196 instituições de ensino brasileiras participantes e 6ª no ranking do estado. Como destaque na avaliação dos cursos, na graduação de Medicina Veterinária, a Universidade ficou com a primeira colocação do país entre todas as instituições privadas.  Para Cláudia Turra Pimpão, coordenadora do curso, a colocação é gratificante. “A posição no ranking deste ano é importantíssima, já que reconhece a qualidade da educação que fazemos no dia a dia e é uma recompensa pelo trabalho de anos”, conta.

Em 2018, no ranking das universidades a PUCPR subiu nas categorias Internacionalização, passando para 23ª colocada, e Inovação, chegando na 17ª posição. A primeira colocação geral ficou com a Universidade de São Paulo (USP) e, no Paraná, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A avaliação é anual e é feita com base em dados nacionais e internacionais, além de duas pesquisas de opinião do Datafolha em cinco aspectos (pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação).

 Confira os cursos da PUCPR avaliados pelo RUF e suas colocações entre instituições públicas e privadas do país:  Administração de empresas (27º); Agronomia (135º); Arquitetura e Urbanismo (16º); Biologia (28º); Ciências Contábeis (21º); Computação (15º); Comunicação (24º); Design e Artes Visuais (24º); Direito (18º); Economia (32º); Educação Física (61º); Enfermagem (55º); Engenharia Ambiental (34º); Engenharia Civil (30º); Engenharia de controle e automação (17º); Engenharia de produção (20º); Engenharia Elétrica (48º); Engenharia Mecânica (38º); Engenharia Química (29º); Farmácia (65º); Filosofia (23º); Física (44º); Fisioterapia (60º); História (46º); Letras (49º); Matemática (21º); Medicina (41º); Medicina veterinária (13º); Moda (22º); Nutrição (52º); Odontologia (35º); Pedagogia (20º); Propaganda e Marketing (23º); Psicologia (54º); Química (23º); Serviço Social (19º); Turismo (18º).

Como se saíram as universidades estaduais
As universidades estaduais do Paraná se destacaram em conceitos como ensino, pesquisa, inovação, mercado e internacionalização, no Ranking Universitário Folha (RUF) 2018 divulgado nesta segunda-feira (1). Essa é a sétima edição do ranking que avaliou 196 universidades brasileiras públicas e particulares. As Universidade estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG) estão entre as 50 melhores instituições de ensino.

A novidade metodológica na edição de 2018 é o indicador de inovação, que passou a ter um peso de 4% na nota final das instituições. O conceito levou em consideração indicadores de patentes solicitadas pelas universidades, quantidade de estudos acadêmicos publicados e parcerias com o setor produtivo.
Outra mudança significativa é a utilização da nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A nota equivale a quatro pontos, o dobro do que valia na edição anterior.

As estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) foram as melhores classificadas, ocupando a 24º e 25º posição respectivamente. As instituições ganharam destaque nas avaliações de ensino e pesquisa, totalizando nota que supera 80 pontos.
Entre as 100 melhores universidades estão a estadual de Ponta Grossa (UEPG), na posição 46º, do Oeste do Paraná (Unioeste) em 62º e do Centro-Oeste (Unicentro) classificada em 98º. 

As três universidades ficaram entre as 35 mais inovadoras do ranking com destaque para a Unicentro que ocupa a vigésima posição. A Estadual do Norte do Paraná (UENP) aparece na posição 155° e a Estadual do Paraná (Unespar) em 175º.

Os cursos mais bem avaliados da UEL foram Agronomia, Arquitetura Biomedicina, Direito, Educação Física, Moda e Odontologia. Todos os cursos de graduação ficaram entre os 15 melhores do Brasil, com destaque para Moda que alcançou a 4º posição.
Na lista do ranking também estão 32 graduações da UEM. Dessas, 12 estão entre a décima e vigésima quinta colocação. Agronomia e Moda foram os melhores avaliados ocupando 9º lugar nacional. A UEPG teve os cursos de Agronomia, Comunicação Social, Farmácia, Odontologia, Serviço Social e Turismo entre os 50 melhores. Comunicação e Agronomia estão entre os 30 melhores do Brasil. Já na Unicentro os destaques foram Agronomia na 33º posição e Filosofia, Medicina Veterinária e Turismo entre os 70 mais bem classificados. Na Unioeste, quatro cursos aparecem entre os 50 melhores do Brasil, são eles: Ciências Contábeis, Economia, Engenharia Elétrica e Turismo. Nas duas universidades a graduação em Turismo está entre as 20 melhores ofertadas.
Mesmo sendo as duas universidades mais novas do Estado, Unespar e UENP também tiveram cursos entre os 70 mais bem posicionados. Na Unespar os cursos foram Economia, Filosofia, Geografia e História; e na UENP Agronomia, Direito, Filosofia, Geografia e Letras.
 

 

Entenda os critérios de avaliação
A qualidade de ensino, de pesquisa, avaliação do mercado, inovação e internacionalização são os cinco critérios que compõem a nota das universidades públicas e privadas no Ranking Universitário Folha. Para avaliar a qualidade do ensino, por exemplo, o ranking considera quatro subindicadores: a proporção de professores com doutorado e mestrado, de professores com dedicação integral e parcial, a nota no Enade e a opinião de professores indicados pelo Ministério da Educação (MEC) para analisar a qualidade dos cursos superiores.
No quesito “qualidade de pesquisa”, que corresponde a 42% do total da avaliação, considera-se o total de trabalhos científicos publicados, citações, publicações, captação de recursos para pesquisa e proporção de pesquisadores com alta produção acadêmica. A avaliação do mercado é medida pelo desempenho das instituições em uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, que conta com a participação de mais de 2 mil responsáveis pela contração de profissionais para o mercado. Esse critério corresponde a 18 pontos do total.
A internacionalização e a inovação contam, cada uma, 4 pontos no resultado final. A primeira considera o número de citações de trabalhos da instituição por grupos de pesquisa internacionais e a proporção de publicação feita em coautoria internacional. A segunda diz respeito ao número de patentes solicitadas pela instituição.

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