O ex-governador e candidato ao Senado, Beto Richa, apelou para o emocional dos eleitores na propaganda eleitoral de ontem à noite. No programa, o tucano chora ao falar sobre a prisão da mulher e as buscas realizadas pela polícia na casa de sua mãe, na operação “Rádio Patrulha”, em que ele também foi preso, e que investiga suspeitas de fraude em licitação para obras de estradas rurais.
“Seis horas da manhã, você acorda com a sua porta sendo esmurrada e aquela invasão. Aquela invasão enorme. E o sofrimento ainda maior em ver a Fernanda ser levada na frente do meu filho pequeno. Um trauma difícil de se apagar”, diz o ex-governador.
Richa afirma ainda ter sido vítima de uma “suposta trama política para tirá-lo da eleição. “Uma trama política diabólica, nós não fomos chamados, convidados, intimados para depor. Não tem como descrever a maldade de que nós fomos vítimas no dia 11 de setembro. Coincidência ou não, dia do aniversário do meu pai (José Richa)”, lembra o tucano. “É inaceitável o que fizeram com as duas mulheres da minha vida, a Fernanda e a minha mãe”, desabafa o candidato, que aparece então enxugando uma lágrima.
“Aos que pretendiam me tirar desta eleição eu respondo com a reafirmação da minha candidatura ao Senado para representar o Paraná com a dignidade que nosso povo merece”, termina Richa na propaganda.
Na quarta-feira, o candidato ao governo do PSD, deputado Ratinho Júnior, levou ao ar um programa
Gravado em sua cidade natal, Jandaia do Sul, no norte do Paraná a 393 quilômetros de Curitiba. No programa, Ratinho conta a sua história e chora ( com direito a close fechada na gota) ao lembrar da infância.